Existem várias formas de se tornar um bilionário. A mais popular e divertida é destruindo algo. Foi assim que Mark Zuckerberg fez o seu pé-de-meia da Prada, criando o Facebook e transformando a internet em uma coisa medonha chamada “rede social”.
Para cometer este crime, ele destruiu o conceito de navegar na internet como a gente conhecia. Os outros sites, coitados, não conseguiram concorrer com a novidade e foram extintos pelo meteoro dos likes, scroll infinito e algoritmos. O blog foi a espécie que mais sofreu.
Existem sobreviventes, ainda é possível ver um ou outro no zoológico da internet, mas sem o brilho de outros tempos, quando corriam soltos pela selva de links nos fóruns.
Hoje até o Mark está sofrendo os efeitos do seu atentado. Seu monopólio de curtidas está ameaçado pelo Tik Tok, outra praga. Se o scroll infinito de fotos já causou o estrago que estamos vendo, imagina o de vídeos. Mas não vamos esquecer que a culpa é do próprio Zuckerberg, que abriu a porta do inferno e agora reclama do calor.
Por isso que a Aff está criando este blog em cativeiro. Na era dos vídeos curtos, vamos alimentar com letras este bichinho que já nasceu obsoleto. Quando perguntarem o porque, responderemos que é a nossa sina, que ainda vendemos agendas de papel e que nossa missão é essa: investir em mercados em plena decadência. Não dá pra ficar bilionário, mas dá pra se divertir.
Até o Zuckerberg ter outra ideia.